domingo, 17 de março de 2013

SÍNDROME DE ESTOCOLMO


 SÍNDROME DE ESTOCOLMO 


A Síndrome de Estocolmo é um estado psicológico particular desenvolvido por algumas pessoas que são vítimas de sequestro. A síndrome desenvolve-se a partir de tentativas da vítima de se identificar com seu captor ou de conquistar a sua simpatia. Pode ser também chamado assim uma série de doenças psicológicas aleatórias.

A síndrome recebe o seu nome em referência ao famoso assalto de Norrmalmstorg do Kreditbanken, em Norrmalmstorg, Estocolmo que durou de 23 de agosto a 28 de agosto de 1973. Nesse acontecimento, as vítimas continuaram a defender os captores mesmo depois dos seis dias de prisão física terem terminado e mostraram um comportamento reticente nos processos judiciais que se seguiram. O termo foi dado pelo criminólogo e psicólogo Nils Bejerot, que ajudou a polícia durante o assalto, e se referiu à síndrome durante uma reportagem. Ele foi então adotado por muitos psicólogos em todo o mundo.

As vítimas começam por identificar-se emocionalmente com os sequestradores, a princípio como mecanismo de defesa, por medo de retaliação e/ou violência. Pequenos gestos gentis por parte dos captores são frequentemente amplificados porque, do ponto de vista do refém é muito difícil, senão impossível, ter uma visão clara da realidade nessas circunstâncias e conseguir medir o perigo real. As tentativas de libertação, são, por esse motivo, vistas como uma ameaça, porque o refém pode correr o risco de ser magoado. É importante notar que os sintomas são consequência de um stress físico e emocional extremo. O complexo e comportamento de afectividade e ódio simultâneo (aos sequestradores) é considerado uma estratégia de sobrevivência por parte das vítimas.

É importante observar que o processo da síndrome ocorre sem que a vítima tenha consciência disso. A identificação afectiva e emocional com o sequestrador acontece para proporcionar afastamento emocional da realidade perigosa e violenta a qual a pessoa está a ser submetida. Entretanto, a vítima não se torna totalmente alheia à sua própria situação, parte da mente conserva-se alerta ao perigo e é isso que faz com que a maioria das vítimas tente escapar do sequestrador em algum momento, mesmo em casos de cativeiro prolongado.

Nem todas as vítimas  desenvolvem traumas após a situação terminar.

A síndrome pode desenvolver-se em vítimas de sequestro, em cenários de guerra, em sobreviventes de campos de concentração, em pessoas que são submetidas a prisão domiciliar por familiares e também em vítimas de abusos pessoais, como mulheres e crianças submetidas a violência doméstica e familiar. É comum também no caso de violência doméstica e familiar em que a mulher é agredida pelo marido e continua a amá-lo e defendê-lo como se as agressões fossem normais.

 Fonte: Wikipédia  

sexta-feira, 15 de março de 2013

Educação musical aumenta capacidades cerebrais




Educação musical aumenta capacidades cerebrais

Aprender um instrumento musical durante a infância, mais concretamente até aos sete anos de idade, aumenta o desenvolvimento do cérebro humano e das suas capacidade motoras. Um estudo norte-americano revela que nesta idade a educação musical produz alterações duradouras na estrutura cerebral.

Os investigadores da Concordia University, nos Estados Unidos da América, revelaram que basta apenas 15 meses de aprendizagem durante  a fase inicial da infância para que o cérebro alcance um desenvolvimento mais complexo.

O estudo contou com a participação de 36 músicos que foram submetidos a um período de atividade musical e, de seguida, a uma ressonância magnética para perceber quais os efeitos despertados no cérebro.

Os voluntários tinham os mesmos anos de experiência, mas metade deles tinha iniciado a sua formação musical antes dos sete anos, sendo que os restantes começaram em idades mais avançadas. As comparações entre os dois grupos revelaram que as pessoas que tinham começado a estudar mais cedo eram mais eficientes nas suas tarefas.

Os resultados da ressonância magnética desvendaram que os músicos precoces apresentam um aumento da zona cerebral composta por fibras nervosas que ligam as duas regiões motoras do cérebro.

Segundo o estudo publicado no Journal of Neuroscience, "o cérebro humano tem a capacidade notável de se modificar em resposta às exigências do ambiente".

Os cientistas afirmam que "esta descoberta iluminou as conceções sobre a plasticidade do cérebro humano e sugeriu que as diferenças estruturais em sistemas cerebrais de pessoas especializadas, quer sejam músicos ou especialistas de outras áreas, devem-se ao seu treino de plasticidade cerebral".

In Boas Notícias,  15 de Fevereiro de 2013

domingo, 10 de março de 2013

DEPRESSÃO NERVOSA


Depressão nervosa

   O transtorno depressivo maior, é um transtorno psiquiátrico que afeta pessoas de todas as idades. Caracteriza-se pela perda de prazer nas atividades diárias (anedonia), apatia, alterações cognitivas (diminuição da capacidade de raciocinar adequadamente, de se concentrar ou/e de tomar decisões), psicomotoras (lentidão, fadiga e sensação de fraqueza), alterações do sono (mais frequentemente insónia, podendo ocorrer também hipersonolência), alterações do apetite (mais comumente perda do apetite, podendo ocorrer também aumento do apetite), redução do interesse sexual, retraimento social, ideação suicida e prejuízo funcional significativo (como faltar muito ao trabalho ou piorar o desempenho escolar).

CAUSAS
   As causas da depressão são inúmeras e controversas. Acredita-se que a genética, alimentação, stress, estilo de vida, separação dos pais, rejeição, problemas na escola e outros fatores estão relacionados com o surgimento ou agravamento da doença.
   Sabe-se hoje que a depressão é associada a um desequilíbrio em certas substâncias químicas no cérebro e os principais medicamentos antidepressivos têm por função principal agir no restabelecimento dos níveis normais destas substâncias, principalmente a serotonina.

SINTOMAS
   
Cognitivos:
-Humor deprimido: desânimo persistente, tristeza, baixa autoestima, sentimentos de inutilidade, vazio, culpa ou/e irritabilidade;-
- Redução da capacidade de experimentar prazer na maior parte das atividades, antes consideradas como agradáveis;
Diminuição da capacidade de pensar, de se concentrar, memorizar ou de tomar decisões;
Ideação suicida.

 Fisiológicos:
Fadiga ou sensação de perda de energia;
Alterações do sono (mais frequentemente insónia, podendo ocorrer também sonolência excessiva ou sono interrompido);
 Alterações do apetite (mais comumente perda do apetite, podendo ocorrer também aumento do apetite);
Redução do interesse e prazer sexual;
Agitação motora, inquietude;
Alterações dos rimos circadianos (dormir fora de hora).

 Comportamentais:
- Retraimento social (isolamento social);
Chorar mais e com mais frequência;
Comportamentos e tentativas suicidas;
Comportamento autodestrutivo (automutilação).

 Sintomas psicóticos
   Os delírios depressivos incluem um sentimento excessivo e angustiante de culpa, de punição merecida, delírios de ruína (incluindo a sensação de estar apodrecendo, desintegrando ou sendo esmagado) e delírios niilistas (que podem configurar a síndrome de Cotard, quando incluem negação de órgãos e negação da morte). As alucinações congruentes com humor depressivo podem ser por exemplo de pessoas, espíritos ou vozes que condenam o paciente, ameaças de demónios ou choro de defuntos. É raro quando não são congruentes com a depressão e podem indicar a presença de um transtorno psicótico.

in Wikipédia 

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

A MENTE DO PSICOPATA


A MENTE DO PSICOPATA
Principais Sintomas

1. Encanto superficial e manipulação
Nem todos psicopatas são encantadores, mas é expressivo o grupo deles que utilizam o encanto pessoal e, consequentemente capacidade de manipulação de pessoas, como meio de sobrevivência social. Através do encanto superficial o psicopata acaba coisificando as pessoas, ele as usa e quando não o servem mais, descarta-as, tal como uma coisa ou uma ferramenta usada. (...)

2. Mentiras sistemáticas e comportamento fantasioso.
Embora qualquer pessoa possa mentir, temos de distinguir a mentira banal da mentira psicopática. O psicopata utiliza a mentira como uma ferramenta de trabalho. Normalmente está tão treinado e habilitado a mentir que é difícil captar quando mente. Ele mente olhando nos olhos e com atitude completamente neutra e relaxada. O psicopata não mente circunstancialmente ou esporadicamente para conseguir safar-se de alguma situação. Ele sabe que está mentindo, não se importa, não tem vergonha ou arrependimento, nem sequer sente desprazer quando mente. E mente, muitas vezes, sem nenhuma justificativa ou motivo. Normalmente o psicopata diz o que convém e o que se espera para aquela circunstância. (...)

3. Ausência de Sentimentos Afetuosos
Desde criança se observa, no psicopata, um acentuado desapego aos sentimentos e um caráter dissimulado. Essa pessoa não manifesta nenhuma inclinação ou sensibilidade por nada e mantém-se normalmente indiferente aos sentimentos alheios. Os laços sentimentais habituais entre familiares não existem nos psicopatas. Além disso, eles têm grande dificuldade para entender os sentimentos dos outros mas, havendo interesse próprio, podem dissimular esses sentimentos socialmente desejáveis. Na realidade são pessoas extremamente frias, do ponto de vista emocional.

4. Amoralidade
Os psicopatas são portadores de grande insensibilidade moral, faltando-lhes totalmente juízo e consciência morais, bem como noção de ética.

5. Impulsividade
Também por debilidade do Superego e por insensibilidade moral, o psicopata não tem freios eficientes à sua impulsividade. A ausência de sentimentos éticos e altruístas, unidos à falta de sentimentos morais, impulsiona o psicopata a cometer brutalidades, crueldades e crimes. Essa impulsividade reflete também um baixo limiar de tolerância às frustrações, refletindo-se na desproporção entre os estímulos e as respostas, ou seja, respondendo de forma exagerada diante de estímulos mínimos e triviais. Por outro lado, os defeitos de caráter costumam fazer com que o psicopata demonstre uma absoluta falta de reação frente a estímulos importantes.


6. Incapacidade de Correção
Dificilmente ou nunca o psicopata aceita os benefícios da reeducação, da advertência e da correção. Podem dissimular, como dissemos, durante algum tempo seu caráter torpe e antissocial, entretanto, na primeira oportunidade voltam à tona com as falcatruas da praxe.

7. Falta de Adaptação Social
Já nos primeiros contatos sociais o psicopata, desde criança, manifesta uma certa crueldade e tendência a atividades delituosas. A adaptação social também fica comprometida, tendo em vista a tendência acentuada do psicopata ao egocentrismo e egoísmo, características estas percebidas pelos demais e responsável pelas dificuldades de sociabilidade. Mesmo no meio familiar o psicopata tem dificuldades de adaptação. Durante o período escolar tornam-se detestados tanto pelos professores quanto pelos colegas, embora possam dissimular o seu caráter sociopático durante algum tempo. Nos empregos a inconstância é a característica principal.


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Homossexualidade e adoção


Homossexualidade e adoção

A adoção homoparental é legal em 14 países, bem como na esfera jurídica de vários outros. É, contudo, proibida pela maioria dos países, embora muitos debates nas diversas jurisdições ocorram para o permitir.  A principal preocupação manifestada por aqueles que se lhe opõem é saber se casais de pessoas do mesmo sexo têm a capacidade de ser pais adequados. Como 

o assunto muitas vezes não é especificado por lei (ou julgado inconstitucional), a legalização, muitas vezes é feita através de pareceres judiciais.


A adoção por casais homossexuais é uma questão polémica e controversa. Argumenta-se, frequentemente, que as crianças poderão vir a ser vítimas de preconceito e discriminação em virtude da falta de um dos modelos parentais.


É óbvio que, possivelmente, essas crianças podem vir a sofrer com a crueldade da discriminação. Mas isso só será inevitável enquanto a sociedade não encarar essa adoção como normal, e essa normalidade só se atingirá com o confronto, com a existência real das situações. 
Além disso, quantas pessoas, incluindo muitos de nós, não sofreram discriminações por variados motivos como por exº, porque usavam óculos, ou porque eram mais tímidos e calados, ou porque os pais se divorciaram, ou porque sim simplesmente? O exemplo do divórcio é paradigmático; foi escandaloso, as crianças sofriam com discriminações e uma sociedade que achava “coitadinho, não tem o pai/mãe em casa…”.  Agora já é aceite e não se rotula a criança como um futuro traumatizado.
 Os modelos masculino e feminino, são importantes. Mas estes os modelos não se encontram apenas dentro de casa; existem avós, tios, amigos que podem desempenhar esse papel.  Senão, como seria com as crianças cuja mãe ficou viúva precocemente, por exemplo? Ou pais que criam os filhos sozinhos?Que modelo masculino/feminino teriam?

Será importante eliminar os preconceitos e  ter em conta o que é melhor para as crianças e adolescentes.

Fonte: Wikipédia


sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

Fobias


Fobias
Fobias são medos irracionais, reconhecidos como absurdos pela própria pessoa que os sente, a qual, apesar disso, não consegue dominá-los.  
Por exemplo, medo de dentistas, medo de cães, pânico de tempestades, nictofobia (medo do escuro), medo das alturas , medo de outras pessoas , agorafobia (medo extremo ou ansiedade de espaços ou situações de onde seria difícil escapar) , aracnofobia ( medo de aranhas) , medo de cobras, medo de sismos, entre outros.

Causas
Factores genéticos : Sabe-se que o pânico e a agorafobia aparecem com maior prevalência em determinadas famílias. Embora parte desses sintomas possam ser adquiridos por aprendizagem, já que as crianças observam e imitam os comportamentos dos pais, há estudos genéticos que apontam para uma maior importância da hereditariedade em relação à aprendizagem.  

Experiências marcantes de vida: Apesar de provadas as causa genéticas da doença de pânico e fobias, há doentes em cuja história familiar não se encontram outras pessoas com a doença. Segundo várias teorias psicológicas, as experiências marcantes da vida poderiam servir de mecanismo de aprendizagem da doença.  


Tratamento para as fobias

O tratamento mais frequente para fobias é um tipo de terapia comportamental cognitiva chamada terapia de exposição. Este tratamento é bastante eficaz. De acordo com o Instituto Nacional de Saúde Mental dos EUA, cerca de 75% das pessoas ultrapassam as suas fobias com este tipo de terapia. Na terapia de exposição, o individuo é exposto, num ambiente seguro e controlado, ao seu objecto ou situação provocadora de medo. Isto é feito de forma gradual. Combinada com técnicas de relaxamento, esta terapia é muito eficaz e proporciona ao indivíduo um sentimento de controlo. Algumas fobias, como a fobia de aviões ou de conduzir, são tão comuns que existem profissionais especializados no seu tratamento.  
 Quando praticadas regularmente, actividades como ioga, meditação, e alongamento e relaxamento dos músculos poderão ajudar significativamente na diminuição dos sintomas.

Bibliografia: http://hypescience.com/23470-voce-tem-medo-de-que-as-10-fobias-mais-terriveis/



Sonhar acordado melhora a criatividade


Sonhar acordado melhora a criatividade

O ato de sonhar acordado aumenta a criatividade e ajuda as pessoas a resolver problemas complexos. A conclusão é de um grupo de investigadores internacionais das universidades da Califórnia e de British Columbia, nos EUA e Canadá, e do Max Planck Institute, na Alemanha.

Os investigadores convidaram um grupo de participantes no seu estudo a completar o "teste incomum da utilização", um teste que desafia as pessoas a pensar em todas as alternativas possíveis que lhes surjam para a utilização de um determinado objeto. Depois de completarem o teste uma primeira vez, os voluntários fizeram-no uma segunda mas, entre os dois testes, tiveram de efetuar uma de quatro coisas: completar uma tarefa exigente, que lhes ocupasse a mente; completar uma tarefa pouco exigente, que desse às suas mentes a possibilidade de divagar; fazer um intervalo de 12 minutos ou saltar o intervalo e regressar ao teste.

Os resultados do estudo mostraram que o único grupo que obteve um melhor desempenho no segundo teste foi aquele cujos membros completaram, pelo meio, uma tarefa pouco exigente. Os elementos desse grupo revelaram ter tido muito tempo para sonhar acordados, o que faz os investigadores acreditarem que isto os ajudou a pensar de forma mais criativa.

De realçar que este é o terceiro estudo num ano que demonstra os benefícios de sonhar acordado. Outros dois trabalhos tinham já comprovado que quem sonha acordado tende a ter uma melhor memória de trabalho e até a ser mais inteligente, além de que este hábito ajuda os "sonhadores" a retirar ilações de experiências anteriores e a prepararem-se para lidar com o mundo.